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As mortes de Quincas

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Mensagem por Admin Sáb Abr 29, 2017 10:17 pm

Indique, com apontamentos do texto, as mortes de Quincas Berro Dágua e as explique. Além disso, mencione mais dois apelidos pelos quais o protagonista era reconhecido.

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Mensagem por Ariane32 Dom Abr 30, 2017 12:33 am

"Depois de ter tachado Leonardo de 'bestalhão', fitou ela e a Otacília e soutou-lhes na cara, inesperadamente:"Jararacas!" E, com a maior tranquilidade desse mundo, como se estivesse a realizar o menor e mais banal dos atos, foi embora e não mais voltou." Assim Joaquim Soares da Cunha foi tratado como morto pela família perante a sociedade, e em seu lugar apenas restou o bêbado Quincas Berro Dágua.
Uma negra, de quem Quincas era intimo, foi que o encontrou morto, deitado em sua cama com o ''seu habitual sorriso acolhedor". A família então realiza, por obrigação, um velório discreto e simples, evitando custos e a sua associação com o bêbado."A filha devotada restaurara Joaquim Soares da Cunha, aquele bom, tímido e obediente esposo e pai". Ainda assim, Vanda tinha a impressão de que o falecido ainda debochava dela, "ria com a boca e com os olhos (...) E além do mais um dos polegares- o da mão esquerda- não estava devidamente cruzado sobre o outro."
A certa altura do velório chegam os amigos de Quincas, e os familiares do falecido o deixam sozinho com estes. Os amigos começam a beber, e sob o efeito da bebida acreditam que Quincas ainda está vivo, e o levam para comemorar. A comemoração acontece em um barco, e é encerrada devido a uma tempestade. Durante esta, Quincas ''se atira'' ao mar.
Quincas é chamado de ''Berrito'', por Quitéria do Olho Arregalado. Negro Pastinha se referia a Quincas sempre como ''Paizinho'' ou "Pai da gente".

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Mensagem por milenaM32 Dom Abr 30, 2017 10:33 am

Primeira morte- Ocorre quando Joaquim decide deixar de ser um cidadão venerável para se transformar em Quincas Berro d'Água, onde abandona seu posto de pai, trabalhador e esposo, para ter uma vida boêmia.
"Não era Joaquim Soares da Cunha, correto funcionário da mesa de renda estadual, aposentado após vinte e cinco anosas bons e leais serviços, esposo modelar, a quem todos tiraram o chapéu e apertavam a mão."

Segunda morte - Com a segunda morte a família pode finalmente viver o seu leito de morte.
" Ali deviam estar somente ela, o pai morto, o saudoso Joaquim Soares da Cunha e as lembranças mais queridas por ele deixadas".

Terceira morte - Quincas joga-se por sua "própria vontade", e decretam a verdadeira passagem do companheiro para o reino da morte.
" Quincas Berro d'Água mergulhou no mar da Bahia e viajou para sempre, para nunca mais voltar."

Berrito por Quintéla
Pai da gente, homem bom por Negro Padilha.

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Mensagem por camilaa32 Dom Abr 30, 2017 12:14 pm

A primeira morte foi a morte de Joaquim Soares da Cunha para a sua família, no momento em que ele decidiu que iria deixa-la para levar uma vida de bebedeiras.
“Sem levar em conta que muitas daquelas pessoas acreditavam Quincas morto e enterrado ou bem vivendo no interior do Estado. E as crianças? Veneravam a memória de um avô exemplar, descansando na santa paz de Deus"
A segunda morte foi quando encontraram o corpo de Quincas, em sua casa:
" Tocou o corpo de Quincas. Levantou-se alarmada, tomou da mão fria. Desceu as escadas correndo, espalhou a notícia...”

A terceira morte de Quincas foi quando ele caiu ao mar:
" viram Quincas atirar-se e ouviram sua frase derradeira. Penetrava o saveiro nas águas calmas do quebra-mar, mas Quincas ficara na tempestade, envolto num lençol de ondas e espuma, por sua própria vontade...”
Quitéria o chamava de Berrito e de Paizinho, e de Pai da gente por negro pastinha.


Última edição por camilaa32 em Ter maio 02, 2017 9:50 pm, editado 1 vez(es)

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Mensagem por Bianca32 Dom Abr 30, 2017 6:05 pm

A primeira morte foi a morte de Joaquim Soares da Cunha para a família, no momento em que este decidiu que iria deixar a família para levar uma vida boemia.
“Sem levar em conta que muitas daquelas pessoas acreditavam Quincas morto e enterrado ou bem vivendo no interior do Estado. E as crianças? Veneravam a memória de um avô exemplar, descansando na santa paz de Deus, e, de repente, chegariam os pais com o cadáver de um vagabundo debaixo do braço, atiravam com ele no nariz dos inocentes...”
A segunda morte foi quando encontraram o corpo de Quincas, em sua casa:
“A negra, íntima e acostumada às brincadeiras de Quincas, sentou-se na cama, disse-lhe estar com pressa. Admirou-se dele não estender a mão libertina, viciada nos beliscões e apalpadelas. Fitou mais uma vez o dedo grande do pé direito, achou esquisito. Tocou o corpo de Quincas. Levantou-se alarmada, tomou da mão fria. Desceu as escadas correndo, espalhou a notícia...”

A terceira morte de Quincas foi quando ele caiu ao mar:

“No meio do ruído, do mar em fúria, do saveiro em perigo, à luz dos raios, viram Quincas atirar-se e ouviram sua frase derradeira. Penetrava o saveiro nas águas calmas do quebra-mar, mas Quincas ficara na tempestade, envolto num lençol de ondas e espuma, por sua própria vontade...”

Era apelidado de Berrito por Quitéria, e de Paizinho, ou, Pai da gente por Negro Pastinha.

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Mensagem por AnnaJ32 Dom Abr 30, 2017 7:11 pm

Houve três mortes:
1ª: a morte de Joaquim Soares da Cunha para a família, quando este decidiu largar sua vida de trabalhador para ser Quincas, um jogador de sorte e bebedor de cachaça. "Joaquim, de saudosa memória, morrera há muito, decentemente, cercado da estima e do respeito de todos".

2ª: a morte de Quincas em um quarto, percebida pela negra que foi pegar algumas ervas para si:"Tocou o corpo de Quincas. Levantou-se alarmada, tomou da mão fria. Desceu as escadas correndo, espalhou a notícia.".

3ª: quando Quincas se atira e "penetrava o saveiro nas águas calmas do quebra-mar, mas Quincas ficara na tempestade, envolto num lençol de ondas e espuma, por sua própria vontade." Ele pulou gritando:"Me enterro como entender,na hora que resolver.".

Seus outros apelidos eram:
Berrito: "Tu não tem jeito, Berrito, tu ia me matando..." por Quitéria;
Paizinho/Pai da gente: "Ele era o pai da gente! Paizinho Quincas... " por Negro Pastinha.
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Mensagem por bernardo32 Seg maio 01, 2017 2:45 pm

Pode-se dizer que houveram 3 mortes, sendo 1 verdadeira e as outras duas simbólicas.
A morte verdadeira é quando Quincas é encontrado morto em seu quarto, por um negra vendedora de comida, para quem ele tinha prometido ervas para a prática do camdomblé.
"Perguntou-lhe pelas prometidas ervas, ele sorria sem responder. O dedão do pé direito saía por um buraco da meia, os sapatos
rotos estavam no chão. A negra, íntima e acostumada às brincadeiras de Quincas, sentou-se na cama, disse-lhe estar com pressa. Admirou-se dele não estender a mão libertina, viciada nos beliscões e apalpadelas. Fitou mais uma vez o dedo grande do pé direito, achou esquisito. Tocou o corpo de Quincas. Levantou-se alarmada, tomou da mão fria. Desceu as escadas correndo, espalhou a notícia."


As duas outras mortes, mais simbólicas, uma sendo a morte de Joaquim Soares da Cunha, quando ele abandona a família, a morte do caráter:
"A verdade é que Joaquim só começara a contar em suas vidas quando, naquele dia absurdo, depois de ter tachado Leonardo
de bestalhão, fitou a ela e a Otacília e soltou-lhes na cara, inesperadamente:
– Jararacas!
E, com a maior tranqüilidade desse mundo, como se estivesse a realizar o menor e mais banal dos atos, foi-se embora e não voltou."


E a outra quando seu corpo "se joga" para o mar, no final do livro, quando Quincas e seus amigos estavam num barco durante o começo de uma tempestade:
"No meio do ruído, do mar em fúria, do saveiro em perigo, à luz dos raios, viram Quincas
atirar-se e ouviram sua frase derradeira. Penetrava o saveiro nas águas calmas do quebra-mar, mas Quincas ficara na tempestade,
envolto num lençol de ondas e espuma, por sua própria vontade."


Durante a leitura, Quitéria dos Olhos Arregalados chama Quincas de Berrito:
"Mas, devido, sem dúvida, à emoção daquele momento supremo, Quitéria desequilibrou-se e caiu de bunda nas pedras. Logo a levantaram e ajudaram-na a aproximar-se:
– Bandido! Cachorro! Desgraçado! Que é que tu fez pra espalhar que tava morto, dando susto
na gente?
Sentava-se ao lado de Quincas sorridente, tomava-lhe a mão, colocando-a sobre o seio pujante para que ele sentisse o palpitar do seu coração aflito:
– Quase morri com a notícia e tu na farra, desgraçado. Quem pode com tu, Berrito, diabo de
homem cheio de invenção? Tu não tem jeito, Berrito, tu ia me matando
..."

E Negro Pastinha, um de seus melhores amigos, o chama de Paizinho:
"Pastinha empurrou com a mão o pé incômodo do amigo, sua voz soluçou:
– Ele era o pai da gente! Paizinho Quincas..."

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Mensagem por graziela32 Seg maio 01, 2017 4:35 pm

Primeira morte:  A primeira seria moral, com a separação da família.” Como pode um homem, aos cinquenta anos, abandonar a família, a casa, os hábitos de toda uma vida, os conhecidos antigos, para vagabundear pelas ruas, beber nos botequins baratos, frequentar o meretrício, viver sujo e barbado, morar em infame pocilga, dormir em um catre miserável?

Segunda morte:(Morte oficial) Ocorreu em um quarto de pensão,acontece quando ele promete ervas a uma amiga,e quando ela passa em seu quarto para pegar encontra Quincas no chão falecido. “Como fora então morrer de repente num quarto da ladeira do Tabuão?”

Terceira morte:Deu-se no mar, devido a uma grande tempestade o corpo de Quincas cai na água.Dá um grito dizendo:”Me enterro como entender na hora que resolver.Podem guardar seu caixão para melhor ocasião.Não vou  me deixar prender em cova rasa no chão.” “No meio do ruído, do mar em fúria, do saveiro em perigo, à luz dos raios, viram Quincas atirar-se e ouviram sua frase derradeira”

Os apelidos pelo qual era conhecido era: Berrito,dado por Quitéria. E “pai da gente” por  Negro Pastinha ( “Ele era o pai da gente!”).

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Mensagem por Gustavo 32 Seg maio 01, 2017 10:31 pm

A primeira morte é a morte de Joaquim Soares da Cunha, homem honrado e renomado, bom pai de família e reconhecido por seu status e trabalho, que sai de casa e vive um período de 10 anos na sujeira do vício, jogos, roubalheiras e ainda, vagabundear pelas ruas. " -Jararacas! E, com a maior tranquilidade desse mundo, como se estivesse a realizar o menor e mais banal dos atos, foi-se embora e não voltou."

A segunda morte é a que o santeiro avisa para seu genro e filha, e a descreve com detalhes: "uma negra, vendedora de mingau, acarajé, abará e outras comilanças, tinha um importante assunto a tratar com Quincas naquela manhã. Ele havia-lhe prometido arranjar certas ervas difíceis de encontrar, imprescindíveis para obrigações de candomblé.(...) Quincas sorria deitado no catre - o lençol negro de sujo, uma rasgada colcha sobre as pernas - era seu habitual sorriso acolhedor, ela nem se deu conta de nada.(...) Tocou o corpo de Quincas. Levantou-se alarmada, tomou da mão fria. Desceu as escadas correndo, espalhou a notícia."

A terceira morte é a tanto desejada por Quincas, morrer no sossego das ondas do mar. "No meio do ruído, do mar em fúria, do saveiro em perigo, à luz dos raios, viram Quincas atirar-se e ouviram sua frase derradeira.(...) "Me enterro como entender na hora que resolver (...) Não vou deixar me prender em cova rasa no chão."

Quincas era também chamado de "Paizinho" e de "Berrito".

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Mensagem por Gabriela32 Ter maio 02, 2017 12:04 pm

Quincas morre três vezes, sendo a primeira delas para a família, em que inicialmente ele era Joaquim Soares da Cunha, e logo após tomar um "porre" se torna o Quincas, personagem que é mais relatado no livro. A segunda morte do protagonista é a morte física, em que ele realmente morre e a família providencia um velório as pressas sem muita sofisticação. Já a terceira morte é uma morte fantasiosa, onde o morto é retirado do caixão por seus amigos, é levado para dar passeios por lugares que ele frequentava e finalmente termina em um barco, onde inicia-se uma forte tempestade, o barco começa a balançar e em um desses balanços, Quincas acabou caindo na água. Desse modo, teve sua terceira morte e o cumprimento de sua vontade. E seus apelidos eram: berrito, forma que era chamado por Quitéria e o famoso Quincas berro D' água, que foi apelidado assim após tomar um gole de água achando que era cachaça.

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Mensagem por Ane32 Ter maio 02, 2017 12:11 pm

Primeira Morte: "Morte de Joaquim Soares da Cunha para a família" quando ele decide sair de casa e começa a viver em meio a sujeira da rua, aos vícios e jogos.
Segunda Morte: Quando seu corpo fora encontrado em sua casa no quarto pela negra."Tocou o corpo de Quincas. Levantou-se alarmada, tomou da mão fria. Desceu as escadas correndo, espalhou a notícia.".
Terceira Morte: "Morte desejada por Quincas" Morrer como um marinheiro, ele se joga no mar por vontade própria." Quincas Berro d'Água mergulhou no mar da Bahia e viajou para sempre, para nunca mais voltar."
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Mensagem por Eduarda32 Ter maio 02, 2017 12:12 pm

Primeira morte: A morte de Joaquim Soares da Cunha para a família, que resolveu largar sua vida parra ser o Quincas Berro D'Agua.
Segunda morte: A segunda morte é oficial ,que ocorreu em um quarto. Joaquim morreu aos sessenta anos de idade.'' Ao saber, Vanda passou a tomar providências para o velório e o enterro do pai.''
Terceira morte: Teve sua morte e o cumprimento de sua vontade. Antes de se lançar ao mar ele teria destacado os seguintes versos: “– Me enterro como entender / na hora que resolver. / Podem guardar seu caixão / pra melhor ocasião. /Não vou deixar me prender / em cova rasa no chão”. Quincas morreu imaginação dos amigos dele.

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Mensagem por Luizalopes32 Ter maio 02, 2017 12:19 pm

1a morte: Morte de Joaquim para sua família, o qual deixou sua vida para virar Quincas Berro D'água.

2a morte: a morte "verdadeira", Quincas morre num quarto com 60 anos de idade.

3a morte: Quincas está no barco com seus amigos, e se lança no mar logo após começar a chover. Se fez sua vontade.

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Mensagem por pedro32 Ter maio 02, 2017 1:59 pm

Primeira Morte: "Morte de Joaquim Soares da Cunha para a família" quando ele decide sair de casa para levar uma vida considerada errada .
Segunda Morte: Quando seu corpo foi encontrado em sua própria casa no quarto pela negra."Tocou o corpo de Quincas. Levantou-se alarmada, tomou da mão fria. Desceu as escadas correndo, espalhou a notícia.".
Terceira Morte: "Morte desejada por Quincas"ele desejava Morrer como um marinheiro e cumpriu seu desejo , ele se joga no mar por vontade própria." Quincas Berro d'Água mergulhou no mar da Bahia e viajou para sempre, para nunca mais voltar."
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Mensagem por milenaw32 Ter maio 02, 2017 2:55 pm

Primeira: a primeira morte de Quincas foi para a família, quando ele "largou mão" de ser homem direito, passou a beber e morar na ladeira do Tabuão." A morte apaga, com sua mão de ausência, as manchas do passado e a memória do morto fulge como diamante.[...] segundo eles Quincas berro D'água, ao morrer, voltara a ser aquele antigo e respeitável Joaquim Soares Da Cunha"
segunda: a morte verdadeira. " A família mantêm-se intransigente na versão da tranquila morte matinal, sem testemunhas, sem aparatos, sem frase ..."
Terceira: A morte que Quincas queria realmente que fosse verdade, pois ele gostaria de morrer sendo marinheiro. " no meio do ruído, do mar em fúria, do saveiro em perigo, à luz dos raios viram Quincas atirar-se e ouviram sua frase derradeira"

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Mensagem por milenaw32 Ter maio 02, 2017 2:59 pm

Esqueci de citar os apelidos, eram BERRITO, fazendo referencia à Berro D'água.
E Negro Pastinha chamava Quincas de paizinho.

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Mensagem por Camilaf32 Ter maio 02, 2017 3:04 pm

Primeira morte: Quando ele decide abandonar sua família e se entregar para álcool.
“Em realidade, num esforço digno de todos os aplausos, a família conseguira que assim brilhasse, sem jaça, a memória de Quincas desde alguns anos, ao decretá-lo morto para a sociedade.”
Segunda morte: Quando seu corpo é encontrado.
“A negra chamou, não obteve resposta, pensou-o ainda adormecido,
empurrou a porta. Quincas sorria deitado no catre – o lençol negro de sujo, uma rasgada colcha sobre as pernas –, era seu habitual sorriso acolhedor, ela nem se deu conta de nada. Perguntou-lhe pelas prometidas ervas, ele sorria sem responder. O dedão do pé direito saía por – Por que pregar susto na gente, Berrito desgraçado? Tu bem sabe que tenho o coração fraco, o médico recomendou que eu não me aborrecesse.um buraco da meia, os sapatos rotos estavam no chão. A negra, íntima e acostumada às brincadeiras de Quincas, sentou-se na cama, disse-lhe estar com pressa.”
Terceira morte: Quando seus amigos resolvem levar o seu corpo para um passeio, onde terminam a noite em um barco. Neste, Quincas cai em alto mar.
“No meio do ruído, do mar em fúria, do saveiro em perigo, à luz dos raios, viram Quincas atirar-se e ouviram sua frase derradeira.  
Penetrava o saveiro nas águas calmas do quebra-mar, mas Quincas ficara na tempestade, envolto num lençol de ondas e espuma, por sua própria vontade.”

Apelidos:
Berrito: Por que pregar susto na gente, Berrito desgraçado? Tu bem sabe que tenho o coração fraco, o médico recomendou que eu não me aborrecesse.
Pai da gente: – Ele era o pai da gente! Paizinho Quincas...

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Mensagem por Luis Cristiano Ter maio 02, 2017 3:09 pm

Primeira Morte:Morte do pai de família Joaquim Soares da Cunha,quando ele morre interiormente,e decide jogar-se na rua e entrega-se a bebida e aos jogos.
Segunda Morte:Quando a"negra" encontra seu corpo jogado em sua casa.
Terceira Morte:A morte que Quincas queria,morrer no mar quando ele quisesse." Quincas Berro d'Água mergulhou no mar da Bahia e viajou para sempre, para nunca mais voltar.
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Mensagem por rafael32 Ter maio 02, 2017 3:37 pm


Primeira: É considerada a morte para sua família, ocorreu quando Joaquim trocou sua vida comum para a de um morador de rua. A sociedade e a família de Joaquim consideravam essa vida que ele havia escolhido errada.

Segunda: É considerada sua morte verdadeira. Foi encontrado em seu quarto pela negra, na obra, não sabemos o motivo de sua morte.

Terceira: Foi a morte desejada por Quincas, pois ele cita que desejava morrer como marinheiro e como a obra conta, Quincas cumpriu com seu desejo.
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Mensagem por Sannder32 Ter maio 02, 2017 3:39 pm

Primeira morte:De Joaquim para sua família, o qual deixou sua vida para virar Quincas Berro D'água.
Segunda morte: a morte verdadeira,morre em um quarto com 60 anos de idade.
Terceira morte: Quincas está no barco,e se lança no mar logo após começar a chover.
Era apelidado de Berrito por Quitéria, e de Paizinho, ou, Pai da gente por Negro Pastinha.

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Mensagem por Kauane32 Ter maio 02, 2017 5:21 pm

A primeira morte foi a morte de Joaquim Soares da Cunha para a sua família, no momento em que ele decidiu que iria deixa-la para levar uma vida de bebedeiras.
“Sem levar em conta que muitas daquelas pessoas acreditavam Quincas morto e enterrado ou bem vivendo no interior do Estado. E as crianças? Veneravam a memória de um avô exemplar, descansando na santa paz de Deus"
A segunda morte foi quando encontraram o corpo de Quincas, em sua casa:
" Tocou o corpo de Quincas. Levantou-se alarmada, tomou da mão fria. Desceu as escadas correndo, espalhou a notícia...”

A terceira morte de Quincas foi quando ele caiu ao mar:
" viram Quincas atirar-se e ouviram sua frase derradeira. Penetrava o saveiro nas águas calmas do quebra-mar, mas Quincas ficara na tempestade, envolto num lençol de ondas e espuma, por sua própria vontade...”
Quitéria o chamava de Berrito e de Paizinho, e de Pai da gente por negro pastinha.

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Mensagem por gabriellib32 Ter maio 02, 2017 5:39 pm

Na primeira morte é como se ele morresse para sua família onde a sua filha tinha desgosto do seu pai que antes era Joaquim, após a morte todos começam a chamar ele de Quincas Berro D'água.
Quando a negra encontra ele em seu quarto, não tem como saber o real motivo de sua morte. “A negra chamou, não obteve resposta, pensou-o ainda adormecido,
empurrou a porta. Quincas sorria deitado no catre – o lençol negro de sujo, uma rasgada colcha sobre as pernas –, era seu habitual sorriso acolhedor, ela nem se deu conta de nada. Perguntou-lhe pelas prometidas ervas, ele sorria sem responder. O dedão do pé direito saía por – Por que pregar susto na gente, Berrito desgraçado? Tu bem sabe que tenho o coração fraco, o médico recomendou que eu não me aborrecesse.um buraco da meia, os sapatos rotos estavam no chão. A negra, íntima e acostumada às brincadeiras de Quincas, sentou-se na cama, disse-lhe estar com pressa.”
No final do livro podemos ver a terceira morte onde ele que ja era Quincas e todos ja desejavam sua morte realmente deseja morrer como marinheiro, se jogando ao mar. " no meio do ruído, do mar em fúria, do saveiro em perigo, à luz dos raios viram Quincas atirar-se e ouviram sua frase derradeira"
um dos seus apelidos era: "rei dos vagabundos da Bahia, Berrito, Paizinho, o cachaceiro-mor de salvador, fisósofo esfarrapado da rampa do mercado, vagabundo por excelência" Very Happy


Última edição por gabriellib32 em Ter maio 02, 2017 7:11 pm, editado 1 vez(es)

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Mensagem por WillyJ 3.2 Ter maio 02, 2017 6:38 pm

Primeira morte: Joaquim morre para sua família, onde ele escolhe deixá-la e viver como Quincas Berro D'água, com uma vida onde o álcool faz mais parte que tudo.

Segunda morte: Com 60 anos, em um quarto, sua morte verdadeira, não está explícito como ocorre, simplesmente acontece.

Terceira morte: No barco com seus amigos, se lança ao mar, como sendo sua vontade de ser um marinheiro

Apelidos: Berrito e Paizinho
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Mensagem por Guilherme 3.2 Ter maio 02, 2017 9:48 pm

Primeira Morte - Quando ele "morre" para sua família, quando deixa de ser um importante funcionário.

Segunda Morte - Ele realmente perde a vida, aos 60 anos de idade.

Terceira Morte - Quando se joga ao mar, morrendo como desejava, como um marinheiro.

Apelidos:
- Berrito: foi apelidado assim por Quitéria
- Paizinho: foi apelidado assim por Negro Pastinha
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Mensagem por Lauro32 Ter maio 02, 2017 10:08 pm

Primeira morte: Joaquim Soares da Cunha, trabalhador concursado, morre para sua família, virando o bêbado Quincas Berro d'Água. "Não era Joaquim Soares da Cunha, correto funcionário da mesa de renda estadual, aposentado após vinte e cinco anosas bons e leais serviços, esposo modelar, a quem todos tiraram o chapéu e apertavam a mão."
Segunda Morte: realmente perde a vida no quarto, não é explicito como morreu. ''A negra chamou, não obteve resposta, pensou-o ainda adormecido, empurrou a porta. Quincas sorria deitado no catre – o lençol negro de sujo, uma rasgada colcha sobre as pernas –, era seu habitual sorriso acolhedor, ela nem se deu conta de nada."
Terceira morte: a morte que Quincas queria, onde ele "pula" no mar. "" viram Quincas atirar-se e ouviram sua frase derradeira. Penetrava o saveiro nas águas calmas do quebra-mar, mas Quincas ficara na tempestade"
Berrito, Pai da gente

Lauro32

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