Tempo e espaço na obra "A morte e a morte de Quincas Berro DÁgua" - 3 EM 2

Após a leitura da novela “A morte e a morte de Quincas Berro Dágua”, é possível RECONHECER o espaço, a época e tempo de duração do enredo? Há predomínio do tempo cronológico ou psicológico durante a narrativa? Fundamente seus apontamentos com trechos da obra.

É possível perceber o espaço, a época e o tempo do enredo.
Acontecem as cenas em um determinado espaço de tempo, exemplos( no velório, nos botequins, no caixão, no barco..)
" Vitorioso sorriso nos lábios, Quincas ajeitou- se melhor no caixão."
E predomínio psicológico , exemplo , "O pai acompanhá-la a um circo de cavalinhos", " Vanda era mocinha, começava a namorar",onde Vanda descreve passagens do seu passado com o pai e seus sentimentos impostos sobre isso, trazendo a saudade do antigo Joaquim Soares da Cunha e por suas queridas e boas lembranças deixadas.

É possível reconhecer o espaço quando encontram ele morto no quarto: "a porta do quarto, no alto da íngreme escada, encontrava-se aberta... A negra chamou...empurrou a porta", no velório: "era realmente Joaquim Soares da Cunha quem descansava no caixão funerário...um caixão régio...Duas velas enormes". A duração do enredo é curta, começa na descoberta da morte dele, o preparo para o funeral, ele no caixão e logo após seus amigos o levando para a festa e a última morte dele.
Há um predomínio de tempo cronológico, porém há momentos em que os personagens retomam coisas do passado, como "Era curioso: não se recordava de muitos pormenores ligados ao pai. Como se ele não participasse ativamente da vida da casa. Poderia passar horas a lembrar-se de Otacília...".

Sim, é possível reconhecer o espaço, a época e o tempo de duração, pois fica entendido que toda a história se passa na Bahia, e podemos ver claramente os ambientes e que a história se passa (cenário), assim como a época e o tempo de duração.
“Estranho: não havia a habitual barulheira dos botequins e casas de mulheres de São Miguel...”
O predomínio do tempo é cronológico, com algumas lembranças dos personagens que ocorreram no passado.

Sim ,é possível reconhecer o espaço que se passava.
"O santeiro coçou o queixo: por que então? Mas Leonardo não respondeu, foi
atender Vanda, que o chamava do quarto."
"Na sala, o santeiro admirava um colorido retrato de Quincas, antigo, de uns quinze
anos, senhor bem-posto, colarinho alto, gravata negra, bigodes de ponta, cabelo
lustroso e faces róseas. Ao lado, em moldura idêntica, o olhar acusador e a boca
dura, dona Otacília, num vestido preto, de rendas. O santeiro estudou a fisionomia
azeda:

O espaço da obra é sim descrito, mas não com riqueza de detalhes e sim de uma forma mais geral e objetiva como na passagem:
"O conselho de família não durou muito tempo. Discutiam na mesa de um restaurante na Baixa dos Sapateiros. Pela rua movimentada passava a multidão, álacre e apressada. Bem em frente, um cinema."
São cedidos detalhes suficientes para entender o que está se passando e onde está acontecendo a cena, mostrando que era escrito somente o necessário para se ter um contexto.
O tempo predominante é o cronológico, apesar de muitas partes durante a leitura serem memórias das personagens ou seus pensamentos.
"Vanda pensara levar o cadáver para casa, realizar o velório na sala, oferecendo café, licor e
bolinhos aos presentes, durante a noite. Chamar padre Roque para a encomendação do corpo.
Realizar o enterro pela manhã cedo, de tal maneira que pudesse vir muita gente, colegas de
Repartição, velhos conhecidos, amigos da família. Leonardo opusera-se. Para que levar o
defunto para casa? Para que convidar vizinhos e amigos, incomodar um bocado de gente? Só
para que todos eles ficassem recordando as loucuras do finado, sua vida inconfessável dos
últimos anos, para expor a vergonha da família ante todo mundo? Como sucedera naquela
manhã na Repartição."

Sim,é possível identificar .
Ocorre na Bahia,em determinados locais como: No quarto,caixão,velório,nas ruas.
“aconteceram mistérios na orla do cais da Bahia.”  ‘’Afastaram-se os quatro de perto do caixão, para o fundo do quarto.”
Há predomínio de tempo cronológico,recordando memórias do passado. “Recordava também a homenagem que amigos e colegas lhe prestaram, ao ser Joaquim promovido na Mesa de Rendas”. "Lembrava-se também da fisionomia do pai quando ela lhe comunicara a próxima
visita de Leonardo".

Sim, é possível reconhecer o espaço,a época e o tempo enredo, pois mostra-se na historia,ocorreu na Bahia nos locais:(quarto) "O santeiro coçou o queixo: por que então? Mas Leonardo não respondeu, foi
atender Vanda, que o chamava do quarto. (Velório,caixão) "era realmente Joaquim Soares da Cunha quem descansava no caixão funerário...''
há sim um predomínio do tempo cronológico pois na narrativa mostra algumas recordações que ocorreram no passado.

É possível perceber que a obra ocorreu em uma época em que havia uma grande valorização do homem "engravatado" e um preconceito com pessoas de classes inferiores.
O espaço é notado em vários diferentes lugares, como o velório, o barco, botequins. Podemos notar que essa história se passa no litoral da Bahia, elevador Lacerda, um outro espaço que é citado em vários trechos do livro.
O tempo do enredo se passa da 1ª morte até a 3ª e última morte de Quincas.
Há um domínio de tempo cronológico. Porém é perceptível alguns momentos em que os personagens retomam coisas passadas, dando uma percepção de tempo psicológico, como quando Vanda relembrava momentos de sua infância com seu pai.

"A morte e a morte de quincas berro D'água "
É possível identificar onde a obra acontece , Bahia , em alguns trechos da a entender que ocorre em Salvador, o predomínio se da por conta do tempo cronológico com digressões e recordações, onde são lembrados os feitos do falecido.

É possível identificar que a história se passa na Bahia,em alguns trechos entende-se que em determinados locais como: No caixão,quarto,velório,barco...
Tem-se uma dominação de tempo cronológico.Mas percebesse em alguns momentos que os personagens retomam coisas do passado.

É possível perceber o espaço, a época e o tempo do enredo.Acontece na Bahia em vários lugares e espaços como no velório,nos bares,no caixão,na casa de Quincas,no barco.
" Vitorioso sorriso nos lábios, Quincas ajeitou- se melhor no caixão."
As vezes percebesse que os personagens relembram algumas coisas do passado.

Sim, é possível identificar o lugar onde a obra acontece, a historia se passa na Bahia, em alguns trechos e possível entender que mais precisamente na cidade de Salvador, nota-se constantes '' voltas '' ao passado, onde são recordados sentimentos e feitos de Quincas.

O ESPAÇO: A narrativa se passa em Salvador, na ladeira do Tabuão, nos bares que Quincas frequentava, no convés do barco onde se da a terceira morte de Quincas, e na sala onde estava sendo velado seu corpo.
" nem pra servir de rima pobre a cantadores populares na entrada do Elevador Lacerda" a partir daqui infere-se que a historia se passa em Salvador.
O predomínio do tempo é cronológico, porém em algumas partes do livro há memórias, lembranças por parte dos amigos de Quincas.

Sim, é possível reconhecer o espaço que foi representado na obra, ocorre na Bahia, pelo fato de o autor citar o elevador Lacerda, que é um ponto turístico extremamente conhecido. A maioria das cenas passam-se no quarto, onde Quincas estava sendo velado: "Afastaram-se os quatro de perto do caixão, para o fundo do quarto.” E também nas ruas: " não havia a habitual barulheira dos botequins e casas de mulheres de São Miguel...”
Há predomínio de um tempo cronológico, em que dá para perceber claramente os fatos que são dados, entretanto, em algumas partes, principalmente na terceira morte de Quincas é necessário usar muito a imaginação para compreender os fatos

É possível perceber os espaços em que cada ação ocorre.(Bahia, Botequim, velório, barco, casa)
"...quando a lua se desfez sobre o mar e aconteceram mistérios na orla do cais da Bahia."
"De quando em vez, quando a sede apertava – emprego danado para secar a garganta e o peito –, dava um pulo num botequim próximo, tomava um trago para temperar a voz"
Na obra percebemos um predomínio de tempo cronológico, mas também existe alguns momentos em que o tempo psicológico aparece, que são algumas lembranças feitas de Quincas.

Reconhecemos o espaço, o tempo e sua época. Se passa na Bahia e, por fatos evidentes na obra, especificamente em Salvador.
É possível perceber também seu tempo cronológico devido a lembranças obtidas pelo protagonista (falecido).

É possível reconhecer o espaço em vários trechos da obra,fica explícito os detalhes. "a porta do quarto, no alto da íngreme escada, encontrava-se aberta... A negra chamou...empurrou a porta",
"era realmente Joaquim Soares da Cunha quem descansava no caixão funerário...um caixão régio...Duas velas enormes".
Há um predomínio de tempo cronológico, mas em certos momentos os personagens retomam coisas do passado,que já aconteceram como
"Era curioso: não se recordava de muitos pormenores ligados ao pai. Como se ele não participasse ativamente da vida da casa."

É possível determinarmos os espaços que se passam durante a obra, mesmo não estando explícito. Se passa na Bahia, e há trechos falando sobre o botequim, o barco, o velório, pode-se perceber o tempo cronológico de onde se passam os fatos pelas lembranças de Quincas

"Chegara a hora do retorno e desta vez Quincas não poderia rir na cara da filha e do genro, mandá-los plantar batata, dar-lhes um adeusinho irônico e sair assoviando. Estava estendido no catre, sem movimentos. Quincas Berro D'água acabara." Neste trecho podemos viajar e imaginar a hora do retorno de Quincas, na maior parte do livro é possível ver tempo, o espaço de duração das conversas, da mesma forma também é possível analisar a época da obra.

É possível reconhecer o espaço, a época e tempo de duração do enredo. "De quando em vez, quando a sede apertava – emprego danado para secar a garganta e o peito –, dava um pulo num botequim próximo, tomava um trago para temperar a voz". O predomínio do tempo é cronológico, com algumas lembranças dos personagens que ocorreram no passado.

É possível reconhecer o espaço em que se passava, se passa na Bahia mais precisamente em Salvador,e também no seu quarto, velório, caixão.
O tempo é cronológico mas também existem alguns momentos de lembranças de Joaquim.

É possível reconhecer que se passa na Bahia, e por alguns pontos turísticos, percebemos que é em Salvador. Mais especificamente no quarto "a porta do quarto, no alto da íngreme escada, encontrava-se aberta... A negra chamou...empurrou a porta"; no velório, bares, ruas...
Predomínio do tempo cronológico, através de fatos ocorridos.

É possível reconhecer o espaço em vários trechos, como por exemplo:
"O santeiro coçou o queixo: por que então? Mas Leonardo não respondeu, foi
atender Vanda, que o chamava do quarto. "
Predomina o tempo cronológico, mas em alguns trechos há lembranças do passado.